segunda-feira, 17 de junho de 2013

Situação de Aprendizagem

 GRUPO 5
Situação de aprendizagem
Meu primeiro beijo (Antônio Barreto)
Tempo previsto: 6 a 8 aulas
ROTEIRO
1.    Para começo de conversa...
Veja o clipe da música Beijo, beijinho, beijão de Arnaldo Saccomani em 

Reúna-se com seus colegas, formando pequenos grupos, e faça colagens ou desenhos com os tipos de beijos citados na música, a partir da letra.
Beijo, Beijinho, Beijão
Composição: Arnaldo Saccomani
Beijo, beijo, beijo, beijo
Beijnho, beijão
Todo dia tem um beijo na televisão.
O galã beija a mocinha
A netinha, o vovô
A mamãe beija o bebê bem lá no popô
Beijo, um beijo,
Também desejo beijar
Tem o beijo estalado
O Beijo tão bom
Tem o beijo bitoquinha
O beijo beijão
Tem o beijo de cinema
Beijo de amor
Tem o beijo do amigo
O beijo de dor.
Será que tem beijo ruim?
Não sei
Mas também tem beijo bem bom
Bem Bom
Beijo, beijo, beijoqueiro
Beijo,beijo,beijo,beijo
Beijo, Beijar é tão bom.
Beijo, beijo, beijo, beijo
Beijinho, beijão
Beijo,beijo,beijo,beijo
Beijinho, beijão
Quando o vento bate forte, vem beijo apertado
Quando a chuva tá caindo, vem beijo molhado
Quando a gente tá no mar, tem beijo salgado
O primeiro beijo é sempre o beijo lembrado
Beijo, um beijo,
Também desejo beijar
Lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá
Lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá
Será que tem beijo ruim?
Não sei
Mas também tem beijo bem bom
Bom bom
Beijo, beijo, beijoqueiro
Beijo, beijo, beijo, beijo
Beijo, beijar é tão bom


2.    O texto a seguir fala sobre o primeiro beijo. O autor é o escritor Antonio Barreto. Seu professor falará a respeito dele. Depois, leia o texto e preencha o quadro síntese.


Leitura do texto Meu Primeiro Beijo de Antonio Barreto

QUADRO SÍNTESE
 Informações sobre o texto
 Título
Nome do autor
 A que gênero pertence
Onde o texto foi publicado
Tema
Informações obtidas sobre o tema com  a leitura do texto
 Informações gerais sobre o texto
 Outras informações que julgaram relevantes  (que disciplinas podem ser envolvidas)
 Quem é o eu lírico? 
 Que sentimentos o beijo pode causar  ou transmitir?
 Qual a simbologia de um beijo?

3.    Identifique no texto as palavras e informações científicas sobre o beijo e pesquise o significado de cada uma delas, bem como a relação que possuem com o ato de beijar.

4.    Escreva um texto sobre como foi o seu primeiro beijo ou como gostaria que fosse. Compartilhe a sua produção de texto numa roda de leitura e escolha com o grupo uma das histórias e faça uma dramatização ou uma apresentação do enredo usando imagens.




domingo, 16 de junho de 2013

Sequência Didática

SEQUÊNCIA DIDÁTICA
ALVO: 8º  E  9º ANO 
DURAÇÃO: 11 aulas
TEXTO "PAUSA", DE MOACYR SCLAIR


Crônica ou Conto?

Situação Inicial 

1ª Etapa: Apresentação (2 aulas)


Como você se sente hoje? Sua vida está muito agitada? Ou a rotina está te sufocando?
Seria bom um tempinho só pra você, não é?
Propomos a você dar um "tempo" na aula hoje e só pensar em como sua vida anda sempre muito "igual"...

Assista ao vídeo "Alarm".


E então, você já sentiu vontade de acabar com tudo que te oprime e te obriga a andar na rotina?
Pensa, agora, no significado da palavra "Pausa"...
s.f. Interrupção de um ato por um tempo; Vagar;
Sinal, com que na música se indicam as interrupções;
Intervalo das vigas de um madeiramento.
Sinônimo: Intervalo.
Separação das sílabas: pau-sa

Vamos ouvir uma música?
"Certas Coisas" de Lulu Santos e Nelson Mota




Foi bom, não foi?
Agora, pense: A "pausa" poderia ser um silêncio necessário para nos preparar para enfrentar a rotina do dia a dia?

Escreva em seu caderno o que gostaria de fazer para dar um "Tempo" em sua rotina e voltar com mais força a seus afazeres.
Vamos ler e comentar nossos textos.


2ª Etapa: Conto e Crônica (2 aulas)

Demos uma "Pausa" em nossa aula e agora já estamos prontos para prosseguir.
Então, vamos começar!
Você sabe o que é um conto? E uma crônica?
Pois é, as características desses dois gêneros são bem semelhantes e até podemos nos confundir na classificação dos textos.
Vamos, então conhecer a estrutura destes dois gêneros textuais.

CONTO


O Conto é, na verdade, um gênero difícil de definir. Breve por essência, nele se observa um único conflito. O espaço e o tempo são limitados. Há poucos personagens.
O conto não tem compromisso ou relação com a realidade, como a crônica. Ele é uma espécia de flagrante de um fato peculiar da vida dos personagens, um momento singular. Não tem a complexidade do romance. Diferencia-se da crônica pela densidade com que é construído o enredo.
Em geral, é carregado de tensão e termina no clímax.
É possível observar no conto o emprego de linguagem figurada e de antíteses. O conto é um gênero em que cabe a linguagem subjetiva, muitas vezes até o lirismo. Quanto ao contexto de circulação, é comum a publicação de contos em livros ou em antologias para as quais são selecionados cuidadosamente; às vezes, são publicados em revistas.

CRÔNICA

Crônica é, em geral, uma narrativa curta que focaliza um fato do cotidiano. Normalmente é veiculada em jornais e revistas, e a cidade costuma ser o espaço preferencial em que se desenvolve o enredo.
Há diversos tipos de crônica, dentre elas a humorística, a reflexiva, a lírica. Nas crônicas humorísticas, em geral predominam as sequências narrativas. Nesses casos, a ação costuma ser rápida e sintética. Nas crônicas reflexivas, costumam predominar as sequências argumentativas. Nas crônicas líricas destaca-se o emprego da linguagem figurada.
Nas crônicas em que predominam as sequências narrativas, o foco narrativo pode estar tanto em 1ª quanto em 3ª pessoa, embora em geral predomine, tanto na crônica humorística quanto na reflexiva, o narrador em 1ª pessoa, que parece conversar com seu leitor.
Em geral, a linguagem de crônicas humorísticas apresenta certa informalidade. Nessas crônicas, é comum  encontrar expressões coloquiais e gírias.

Muito bem, mas será que através destas definições podemos ficar seguros para classificarmos estes gêneros?
Guarde suas dúvidas para o final...


3ª  Etapa: Conhecendo o texto  (2 aulas)

Vamos ler, agora o texto "Pausa" de Moacir Scliar, um conhecido cronista.


PAUSA
                
    Às sete horas o despertador tocou. Samuel saltou da cama, correu para o
 banheiro, fez a barba e lavou-se. Vestiu-se rapidamente e sem ruído. Estava na cozinha, 
preparando sanduíches, quando a mulher apareceu, bocejando:
                    - Vais sair de novo, Samuel? 
                    Fez que sim com a cabeça. Embora jovem, tinha a fronte calva, mas as 
sobrancelhas eram espessas, a barba, embora recém-feita, deixava ainda no rosto uma 
sombra azulada. O conjunto era uma máscara escura. 
                   - Todos os domingos tu sais cedo – observou a mulher com azedume na voz.
                   - Temos muito trabalho no escritório – disse o marido, secamente.
                   Ela olhou os sanduíches:
                    - Por que não vens almoçar?
                     - Já te disse: muito trabalho. Não há tempo. Levo um lanche. 
                    A mulher coçava a axila esquerda. Antes que voltasse à carga, Samuel 
pegou o chapéu: 
                    - Volto de noite.
                    As ruas ainda estavam úmidas de cerração. Samuel tirou o carro da garagem.
 Guiava vagarosamente: ao longo do cais, olhando os guindastes, as barcaças atracadas.
 Estacionou o carro numa travessa quieta. Com o pacote de sanduíches debaixo do braço, 
caminhou apressadamente duas quadras. Deteve-se ao chegar a um hotel pequeno e sujo. 
Olhou para os lados e entrou furtivamente. Bateu com as chaves do carro no balcão, 
acordando um homenzinho que dormia sentado numa poltrona rasgada. Era o gerente.
 Esfregando os olhos, pôs-se de pé:
                   - Ah! Seu Isidoro! Chegou mais cedo hoje. Friozinho bom este, não é? A gente... 
                   - Estou com pressa, seu Raul! – atalhou Samuel.
                   - Está bem, não vou atrapalhar. O de sempre. – Estendeu a chave.
                  Samuel subiu quatro lanços de uma escada vacilante. Ao chegar ao último andar,
 duas mulheres gordas, de chambre floreado, olharam-no com curiosidade:
                   - Aqui, meu bem! – uma gritou, e riu: um cacarejo curto. 
                  Ofegante, Samuel entrou no quarto e fechou a porta à chave. Era um aposento
 pequeno: uma cama de casal, um guarda-roupa de pinho; a um canto, uma bacia cheia
d’água, sobre um tripé. Samuel correu as cortinas esfarrapadas, tirou do bolso um 
despertador de viagem, deu corda e colocou-o na mesinha de cabeceira. Puxou a colcha e
 examinou os lençóis com cenho franzido; com um suspiro, tirou o casaco e os sapatos,
 afrouxou a gravata. Sentado na cama, comeu vorazmente quatro sanduíches. Limpou os
 dedos no papel de embrulho, deitou-se e fechou os olhos. 
                    Dormir.
                   Em pouco, dormia. Lá embaixo, a cidade começava a mover-se: os automóveis
 buzinando,os jornaleiros gritando, os sons longínquos. 
                   Um raio de sol filtrou-se pela cortina, estampou um círculo luminoso no chão
 carcomido.
                    Samuel dormia; sonhava. Nu, corria por uma planície imensa, perseguido por um
 índio montando a cavalo. No quarto abafado ressoava o galope.No planalto da testa, nas
 colinas do ventre, no vale entre as pernas, corriam. Samuel mexia-se e resmungava. Às duas
 e meia da tarde sentiu uma dor lancinante nas costas. Sentou-se na cama, os olhos
 esbugalhados: o índio acabava de trespassá-lo com a lança. Esvaindo-se em sangue, 
molhado de suor, Samuel tombou lentamente; ouviu o apito soturno de um vapor. Depois,
 silêncio.
                  Às sete horas o despertador tocou. Samuel saltou da cama, correu para a 
bacia, lavou-se. Vestiu-se rapidamente e saiu. 
                  Sentado numa poltrona, o gerente lia uma revista.
                  - Já vai, seu Isidoro?
                 - Já – disse Samuel, entregando a chave. Pagou, conferiu o troco em silêncio.
                 - Até domingo que vem, seu Isidoro – disse o gerente.
                  - Não sei se virei – respondeu Samuel olhando pela porta; a noite caía.
                  - O senhor diz isto, mas volta sempre –observou o homem, rindo. 
                  Samuel saiu. 
                  Ao longo do cais, guiava lentamente. Parou, um instante, ficou olhando os
 guindastes recortados contra o céu avermelhado. Depois, seguiu. Para casa.
 [De O Carnaval dos Animais. Porto Alegre, Ed.Movimento, 1969]


AGORA, VAMOS LÁ!


Primeiro, pense no título "Pausa".
Você consegue imaginar sobre o que este texto irá tratar?
Então, leia com atenção todo o texto para ver se corresponde às suas hipóteses.
Faça, agora um levantamento das palavras desconhecidas e pesquise seus significados no dicionário, em seguida responda algumas questões:


1- O conto é uma narrativa curta, que apresenta uma condensação de recursos.

a) Nesse texto, quem são os personagens e como se caracterizam?
b) Em que espaço ou lugar acontecem os fatos narrados?
b) Como se pode determinar o tempo em que os fatos acontecem?

2- Uma das características do conto é apresentar um único conflito. Qual o conflito desse texto?

3- O enredo, que é o conjunto de fatos, está estruturado em situação inicial, elemento modificador, conflito, clímax e desfecho.

a) Qual é a situação inicial?
b) Qual é o elemento modificador?
c) Transcreva em seu caderno o clímax, que é o momento culminante da história.
d) O desfecho ou a conclusão representa a parte final do conto, onde se encontra a solução do conflito. Em que consiste o desfecho do texto?

4ª Etapa: Conhecendo o texto (2 aulas)

O que você achou do texto? 
Já chegou a uma conclusão sobre a qual gênero pertence?

O texto "Pausa" de Moacyr Scliar é um conto publicado no livro "O Carnaval dos Animais", Porto Alegre, Ed. Movimento, 1963.

Agora, é sua vez. Em seu caderno, continue o conto, dando um novo final para ele. Vamos ler seu final e de seus amigos.


Etapa Final: Produção de texto (3 aulas)


Você conhece a estrutura de um conto e de uma crônica. Sabe as diferenças.
Agora, propomos a você que produza uma Crônica Humorística com o mesmo tema do conto "Pausa" de Moacyr Scliar.


Siga as orientações:


1- Lembre-se de que a ação, na crônica, é sintética; também o tempo, o espaço e os personagens são limitados;
2- Imagine os fatos que ocorreram antes da história relatada, e o que teria causado as ações dos personagens. Depois conte como a situação se modificou e o que se decidiu fazer, tendo em vista os acontecimentos;
3- O humor muitas vezes é construído pelas situações surpreendentes, inusitadas, pela quebra de expectativa. Procure fazer com que esse tipo de situação esteja presente em sua crônica;
4- Use a linguagem informal;
5- Avalie sua crônica, antes de passá-la a limpo. Verifique se a narrativa ficou leve e com estrutura clara. Reescreva o texto e altere o que for necessário;
6- Reúna-se em grupo com os colegas para montar uma antologia. Distribua as funções (a confeccção da capa, o sumário, a organização dos textos, etc).




quarta-feira, 5 de junho de 2013

A Leitura e o sonhar: ambas fazem parte da vida!

A leitura engrandece a alma
Que legal caros colegas li todos os depoimentos de vocês, é muito bom saber que cada um tem um história, e cada história linda e de conhecimento que foram aflorando com o passar dos anos. Parabéns à todos. Eu também vou contar à vocês o meu caso de amor com a leitura e a escrita. Rsrsrsrsr!  Primeiro começou quando aos oito anos fui adotada por uma tia,  parente um pouco distante. Até   então eu não sabia nem oque era escola quanto mais ler e escrever, não sabia nem meu nome direito e idade que tinha. Mas tinha uma vontade enorme de saber ler, aos nove anos fui para à escola, tive muita dificuldade em aprender. Mas com algumas "boas" cadernadas na cabeça um dia aprendi, foi maravilhoso ao ler minha certidão de nascimento e descobri que meu nome correto era Maria Elisa e não Maria Luiza como me chamavam e descobri minha idade e data de aniversário, demos até uma festinha em homenagem, foi algo inexplicável para mim, de lá para cá não hesitei mais ao sentir vontade de lêr algo, leio sempre, adorava criar e escrever versos e poemas meus professores sempre liam em sala de aula tudo oque eu escrevia isto me estimulava mais, alguns livros marcaram muito a minha vida como por exemplo: a marca de uma lágrima, o rapto do garoto de ouro, ilha perdida e outros. Como muitos colegas já disseram a leitura é muito importante em nossas vidas, nos tráz conhecimentos, nos faz viajar em outros universos, nos fazem viver outros seres ou personagens, nos transportam para outras vidas.. Lêr é base de tudo nessa vida. Pois "o livro aberto é um cérebro que fala; fechado é um amigo que espera, posto de lado é um amigo que perdoa, destruído é um coração que chora.." Abraços.        

Leitura e a escrita em minha vida

Pude perceber que na leitura não há tempo que determine a validade de um livro ou de um pensamento, ler é quebrar as barreiras do tempo, fronteiras e da imaginação. Aprendemos novas culturas, pensamentos e percepção do mundo. Minha experiência com a leitura e escrita vem desde a minha infância, o hábito da leitura também vem através da família e experiências  vividas,  como exemplo dessa vivência,  minha família veio da Grécia e apenas eu nasci aqui, em São Paulo, a língua grega é tão presente quanto a língua portuguesa na minha vida, assim pude relacionar desde  cedo a presença de muitas palavras de uma língua tão distante, na nossa, o que me incentivou a aprender mais sobre a relação entre as palavras, suas origens e como cada cultura a utiliza. Sempre gostei de ler sobre mitologia grega e procuro acrescentar essa literatura tão rica em imaginação aos estudos dos  meus alunos,  como o livro: Odisseia, para que os alunos entrem nessa viagem de pensamento, tempo e imaginação e entendam como é prazeroso ler e escrever sobre experiências, pensamentos e sobre o que tiverem interesse. A leitura e a escrita é o base da cultura, da sociedade e de todos os relacionamentos humanos que podemos ter no decorrer da vida.


segunda-feira, 3 de junho de 2013

Palavras

Sempre acreditei que palavras são muito mais que um meio de comunicação básico entre os seres humanos, mas as palavras nos fazem sonhar, amar, chorar, acreditar, entender... uma simples palavra pode nos fazer alçar voos longos, duradouros e cheio de realizações. Na música encontramos palavras muito bem articuladas que nos fazem entender melhor esse universo das letras e emoções. Gostaria de compartilhar com vocês uma música da Banda Titãs, composta por Marcelo Fromer e Sérgio Britto. Espero que gostem!